sábado, 10 de setembro de 2011

Armas Extraordinárias da Alemanha

Muitas tecnologias impressionantes e novas armas foram inventadas durante a segunda grande guerra mundial, algumas das quais, chegaram mesmo a ser utilizadas. Outras porém, acabaram por ser aperfeiçoadas mais tarde e entraram ao serviço anos após o fim do conflito, pela mão de outras potências. Essas armas extraordinárias ou ''wunderwaffe'' chegaram já tarde demais ao teatro de guerra mas, e se tivessem chegado mais cedo?


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É durante os conflitos armados que podemos observar os maiores avanços na tecnologia. A motivação extra para ganhar e a investigação em algumas áreas, leva a progressos extraordinários que, não fossem o esforço de guerra, levariam décadas a serem alcançados. A Segunda grande guerra mundial não foi uma excepção. Alguns dos mais notórios avanços, tiveram a sua génese na investigação alemã durante este conflito, como por exemplo, o programa espacial Russo e Americano na década de 60.

A maior parte de nós já assistiu a programas sobre as armas secretas do regime nazi que, se tivessem entrado em cena noutro momento, poderiam ter invertido o rumo e o desfecho da segunda grande guerra mundial. A Alemanha desde muito cedo que se assumiu como uma nação cientificamente superior, o que lhe valeu um avanço significativo na tecnologia militar utilizada nas primeiras fases do conflito. Talvez por pensar que a guerra já estava ganha, Hitler colocou uma menor ênfase no desenvolvimento bélico ao longo do guerra, o que acabou por se verificar decisivo na fase final. Quando a maré se inverteu, a Alemanha voltou novamente a virar-se para a investigação de armas altamente sofisticadas, num acto desesperado de voltar a virar o rumo do conflito.

Essas armas extraordinárias ou "wunderwaffe" chegaram já tarde demais ao teatro de guerra mas, e se tivessem chegado mais cedo?

WunderWaffe 1 - Visão Vampiro

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A Sturmgewehr 44 foi o primeiro rifle de assalto, similar às modernas M-16 e Kalashnikov AK-47. O ZG 1229, também conhecido pelo nome código vampiro, podira ser utilizado por sinppers à noite, através da sua visão por infra-vermelhos. Foi utilizada nos últimos meses da guerra.

WunderWaffe 2 - Tanques Super-Pesados

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Os engenheiros Alemães trabalharam em inúmeros desenhos de tanques super-pesados e o Panzerkampfwagen VIII Maus foi o modelo mais pesado a ser feito em protótipo durante a Guerra. Este tanque pesava cerca de 180 toneladas.

A versão Bear com 1.500 toneladas carregava dois canhões de 800mm e dois auxiliares de 150mm em torres rotativas atrás. Para locomover esta gigantesca estrutura eram necessários quatro motores diesel de submarino U-boat.

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WunderWaffe 3 - O primeiro míssil de cruzeiro do mundo

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Propulsionada a jacto, as V-1 começaram a ser lançadas logo depois do dia D, a 13 de Junho de 1944.

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WunderWaffe 4 - O primeiro ICBM - missil balístico inter continental

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Sucessor da v-1, a V-2 foi o primeiro objecto feito pelo homem a alcançar o voo espacial sub-orbital. Viajando a velocidades que alcançavam os 4.000 km/h, era impossível de interceptar e alcançava o alvo mais rápido que a velocidade do som.

Os Foguetes V-2 possuíam um grau de sofisticação elevado para a época, o que os tornava caros face ao poder destrutivo da sua pequena ogiva convencional. Eram lançados a partir de estações móveis, e quando utilizados contra os civis na cidade de Londres, lançaram o medo e pânico entre a população.

Cerca de 3.000 V-2 foram disparadas contra os aliados, matando cerca de 7.000 civis e militares, somente cessando o lançamento quando as forças do Reich foram obrigadas a recuar para além do alcance da arma. Se os alemães tivessem tido mais tempo, o rumo da guerra poderia ser bem diferente, pois o programa em curso incluía ogivas nucleares (em desenvolvimento) ou opções químicas e biológicas que nunca chegaram a ser utilizadas.


WunderWaffe 5 - O avião com propulsão a Jacto

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Messerschmitt Me 262

A aplicabilidade do propulsor a jacto a um avião militar, foi também um dos muitos caminhos percorridos pela máquina militar Alemã. Os engenheiros, para além de desenharem o modelo e protótipo, criaram condições para que este entrasse ao serviço antes do final da guerra mas, não em número suficiente que mudasse o curso da mesma a favor da Alemanha. O Messerschmitt Me 262 apesar de incrivelmente avançado, tinha ainda prestações pobres em combate por não estar substancialmente desenvolvido. Apesar disso, o Me262 reclamou mais de 500 vitórias, perdendo-se 100 aeronaves Alemãs.

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Messerschmitt Me 163 - propulcionado a motores de foguete

Como sucessor do Me 262 estava a ser projectado o Ta-183 que somente foi testado em túneis de vento à data do termo do conflito. Curiosamente, anos mais tarde os Soviéticos projectaram um versátil caça de combate, o temível MIG-15, cujas semelhanças com o protótipo Alemão, apesar de categóricamente desmentido pelo regime soviético, são por demais evidentes.

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Protótipo Alemão do Ta-183

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Mikoyan-Gurevich MiG-15

WunderWaffe 6 - Bombardeiro Sub-Orbital

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Silbervogel, ou Silverbird, era um bombardeiro táctico sub-orbital propulcionado por foguetes. Chegou a ser testado em túnel de vento mas não foi fabricado nenhum protótipo. É, no entanto, um gigantesco passo em termos de engenharia e visão de futuro, antevendo toda uma linha de veículos espaciais, como o Space Shuttle.
Os cientistas Alemães acreditavam que o Pássaro Prateado poderia atravessar todo o atlantico com uma carga de 4.000 Kg, alcançando o continente Americano. O voo seria feito sem escalas, pousando no Pacífico, em território Japonês.

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WunderWaffe 7 - Asa Voadora

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Horten H1

A asa voadora é uma aeronave de asa fixa que não possui nenhuma fuselagem. Todo o equipamento e tripulação é colocado dentro da estrutura principal da asa. Teoricamente, a "asa" é o avião mais eficiente do ponto de vista da aerodinâmica e peso estrutural. Argumenta-se que a ausência de quaisquer componentes externos e o poder elevatório da própria estrutura, proporcionam esse benefício. No entanto, como se tem vindo a provar ao longo dos anos, a complexidade e custo desta configuração é muito grande, permitindo que tenha uma aplicabilidade prática algo limitada na aeronautica civil moderna. O Horten H1, voou pela primeira vez em 1944. Depois da guerra, muitos protótipos surgiram com base na investigação Alemã.

Muitas outras armas fantásticas foram produzidas e testadas na tentativa de alcançar vantagem militar, nomeadamente, o helicóptero moderno, o canhão solar - que faria convergir os raios solares por forma a derreter aviões, máquina de Vortices - destinada criar tornados artificiais, ou o canhão de ar - que criaria condições atmosféricas impraticáveis para os aviões aliados.

Algumas destas tecnologias militares Alemãs permitiram que na última metade do século XX os Estados Unidos e a União Soviética protagonizassem uma gigantesca corrida às armas, aperfeiçoando muitos dos conceitos criados em primeira mão pela Alemanha. Outras, foram utilizadas para outros fins, mais bem pacíficos.


1º Guerra Mundial

PRIMEIRA GERRA MUNDIAL

1guerra

Ao iniciar o século XX, o avanço do capitalismo, agora na fase monopolista ou financeira, provocou uma desigualdade entre as nações européias. A disputa por novas áreas, por novos mercados, pela hegemonia do continente acabou por causar uma grande guerra, que ficou conhecida como Primeira Guerra Mundial.

POR QUE ACONTECEU A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

a) Disputas imperialistas entre a Inglaterra e a Alemanha.

b) Revanchismo francês – A França desejava recuperar os territórios Alsácia-Lorena, perdidos em 1871, na Guerra Franco-prussiana.

c) Os Incidentes nos Bálcãs – A Áustria anexou as províncias turcas da Bósnia e da Herzegovina, provocando reação da Rússia e da Sérvia.

d) Os Incidentes no Marrocos – O Marrocos, país semibárbaro governado por um sultão, era cobiçado pela França que já conquistara a Argélia. Assinou acordo com a Inglaterra, dona de Gibraltar, e com a Espanha, que dominava algumas praças ao Norte de Marrocos. O kaiser Guilherme II impediu a penetração francesa, proclamando a liberdade do Marrocos. A Alemanha acabou reconhecendo o direito dos franceses de estabelecer seu protetorado ao Marrocos. Franceses e alemães estavam descontentes com a situação.

e) Causa imediata (estopim) – O Assassinato do Príncipe Francisco Ferdinando (28/06/1914) – herdeiro do trono austríaco. Foi assassinado por um fanático estudante bosníano, Gravilo Princip, na cidade de Serajevo. A Áustria -Hungria exigiu uma satisfação da Sérvia, onde o crime fora tramado, por meio de um ultimato. A Rússia, decidida a não admitir uma humilhação à Sérvia, rejeitou as propostas conciliatórias da Alemanha e decretou a mobilização geral. A Alemanha, aliada da Áustria, declarou guerra à Rússia no dia 1.o de agosto e, dois dias depois, à França. Tinha inicio a Primeira Guerra Mundial.

POLÍTICA DE ALIANÇAS

Foi celebrada uma aliança defensiva entre a Alemanha e o Império Austro-húngaro em 1879. Com a entrada da Itália em 1882, surgiu a “Tríplice Aliança”.

1907, formou-se a “Triple Entente”, constituída pela Inglaterra, Rússia e França. A Inglaterra estava preocupada com o crescimento econômico da Alemanha e com o desenvolvimento da marinha alemã, que ameaçava sua soberania marítima. A “Triple Entente”, assinada por Eduardo VII, da Inglaterra, iniciou a política de cerco à Alemanha.

PAZ ARMADA

Desde o fim do século XIX até 1914, as nações européias fortaleceram-se, aumentando seu poderio bélico. Uma verdadeira corrida armamentista foi alimentando os países. Eles estavam em paz, mas ao mesmo tempo reforçando-se, armando-se para o grande conflito.

FASES DA GUERRA

a) Guerra do Movimento (1914) – Os alemães começaram a luta com um ataque à Bélgica, neutra, marchando depois rumo a Paris. O plano francês era invadir Alsácia e Lorena e proteger a fronteira belga; os alemães atacaram Liège. Na batalha do Marne os alemães foram derrotados pelo general Joffre, obrigando-os a retroceder para Leste, depois de perderem milhares de soldados e armamentos. Essa batalha salvou momentaneamente a França. Mas os alemães, não podendo levar avante a investida inicial, firmaram-se no Nordeste da França, abrindo trincheiras, como o fizeram também os franceses, os ingleses e os belgas.

b) Guerra de Trincheiras (1915-1917) – Abriram-se trincheiras em toda a frente ocidental. O armamento e o aparelhamento aéreo despertaram um novo surto industrial acelerado. Novas armas apareceram. Em 1916, os alemães atacaram Verdun, defendida pelo general Pétain. Foi um insucesso dos alemães. Morreram cerca de 600 mil homens. Na batalha naval da Jutlândia, os ingleses foram os vencedores.

c) Saída da Rússia – Com o triunfo da Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques estabeleceram-se no poder, foi assinado um acordo com a Alemanha para oficializar sua retirada do grande conflito. Este acordo chamou-se Tratado de Brest-Litovsk, que impôs duras condições para a Rússia.

d) Entrada dos Estados Unidos – Os norte-americanos tinham muito investimentos nesta guerra com seus amigos aliados (Inglaterra e França). Era preciso garantir o recebimento de tais investimentos. Utilizou-se como pretexto o afundamento do navio “Lusitânia”, que conduzia passageiros norte-americanos.

e) Participação do Brasil – Os alemães, diante da superioridade naval da Inglaterra, resolveram empreender uma guerra submarina sem restrições. Na noite de 3 de abril de 1917, o navio brasileiro “Paraná” foi atacado pelos submarinos alemães perto de Barfleur, na França. O Brasil, presidido por Wenceslau Brás, rompeu as relações com Berlim e revogou sua neutralidade na guerra. Novos navios brasileiros foram afundados. No dia 25 de outubro, quando recebeu a noticia do afundamento do navio “Macau”, o Brasil declarou guerra à Alemanha. Enviou auxilio à esquadra inglesa no policiamento do Atlântico e uma missão médica.

CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA

a) O aparecimento de novas nações.

b) Desmembramento do império Austro- Húngaro.

c) A hegemonia do militarismo francês, em decorrência do desarmamento alemão.

d) A Inglaterra dividiu sua hegemonia marítima com os Estados Unidos.

e) O enriquecimento dos Estados Unidos.

f) A depreciação do marco alemão, que baixou à milionésima parte do valor, e a baixa do franco e do dólar.

g) A crise de 1929: os governos tiveram que intervir na economia com medidas severas.

h) O protecionismo que impossibilitou a Alemanha de pagar suas dívidas por meio de exportação.

i) O encarecimento do custo de vida.

TRATADO DE VERSALHES (1919)

Em Versalhes, em 1919, reuniu-se a Conferência da Paz, sob a liderança dos 4 grandes: Clemenceau, representante da França; Lloyd George, representante da Inglaterra; Woodrow Wilson, representante dos Estados Unidos; e Orlando, representante da Itália. Este tratado impôs duras determinações aos alemães.

LIGA DAS NAÇÕES

Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos, lançou a idéia de abolir a “diplomacia em segredo” e de unir os povos com o intuito de evitar uma nova guerra, numa Liga das Nações que tinha os seguintes princípios fundamentais:

a) Autonomia dos povos.

b) Renúncia à política de alianças.

c) Governo de acordo com os governados.

d) Liberdade dos mares.

e) Desarmamento geral.

Genebra passava a ser a sede da Liga das Nações.



Primeira Guerra Mundial(1914-1918)


A Primeira Guerra expôs um novo paradigma de destruição bélica ao mundo.

Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada Belle Epóque (Bela Época). Do ponto de vista da burguesia dos grandes países industrializados, o planeta experimentava um tempo de progresso econômico e tecnológico. Confiantes de que a civilização atingira o ápice de suas potencialidades, os países ricos viviam a simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas. Entretanto, todo esse otimismo encobria um sério conjunto de tensões.

Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países industrializados se transformou em uma relação marcada pelo signo da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, promoveram a modernização de suas economias. Com isso, a concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a cada dia. Orientados pela lógica do lucro capitalista, as potências industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos mercados consumidores mundiais.

Um dos primeiros sinais dessa vindoura crise se deu por meio de uma intensa corrida armamentista. Preocupados em manter e conquistar territórios, os países europeus investiam em uma pesada tecnologia de guerra e empreendia meios para engrossar as fileiras de seus exércitos. Nesse último aspecto, vale lembrar que a ideologia nacionalista alimentava um sentimento utópico de superioridade que abalava o bom entendimento entre as nações.

Outra importante experiência ligada a esse clima de rivalidade pôde ser observada com o desenvolvimento da chamada “política de alianças”. Através da assinatura de acordos político-militares, os países europeus se dividiram nos futuros blocos políticos que conduziriam a Primeira Guerra Mundial. Por fim, o Velho Mundo estava dividido entre a Tríplice Aliança – formada por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália – e a Tríplice Entente – composta por Rússia, França e Inglaterra.

Mediante esse contexto, tínhamos formado o terrível “barril de pólvora” que explodiria com o início da guerra em 1914. Utilizando da disputa política pela região dos Bálcãs, a Europa detonou um conflito que inaugurava o temível poder de metralhadoras, submarinos, tanques, aviões e gases venenosos. Ao longo de quatro anos, a destruição e morte de milhares impuseram a revisão do antigo paradigma que lançava o mundo europeu como um modelo a ser seguido.

Quem matou mais ucranianos na Segunda Guerra Mundial? Hitler ou Stalin?

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Hitler e Stalin viram a nação ucraniana como um obstáculo a seus planos e objetivos. Hitler queria a Ucrânia como a Lebensraum Alemã e Stalin temia que esse nacionalismo ucraniano e uma Ucrânia independente destruiria o império russo soviético. Ambos foram culpados de crimes de guerra e de genocídios na Ucrânia em uma escala tão maciça que são virtualmente inigualáveis na História. Nós não estamos falando aqui de milhares, ou das dezenas de milhares, ou ainda de centenas de milhares de vítimas de assassinato em massa. Nós estamos falando de milhões de ucranianos mortos por Hitler e Stalin.

O grande enigma é:

Quem matou mais ucranianos na Segunda Guerra Mundial? Hitler ou Stalin?


Os crimes de Hitler na Ucrânia tem sido melhor documentados e são melhor conhecidos. Stalin certa vez disse que : "A História é contada pelos vencedores". Como vencedora, a URSS de Stalin foi capaz de esconder o seu genocídio de ucranianos. Stalin disse que depois da guerra 7 milhão cidadãos soviéticos morreram mas nós sabemos que ele estava escondendo os fatos verdadeiramente mais relevantes. Nikita Krushchev em 1961 fixou o percentual de mortes na URSS em 20 milhões e esta parece ser uma estatística confiável e exacta. Moscovo citou recentemente algo em torno de 25 a 27 milhões. Estas novas personagens são sem pura propaganda baseadas em novas informações sobre o genocídio de ucranianos por Stalin e de outros cidadãos soviéticos durante a guerra.

Não existe nenhuma evidência documental de que Hitler tenha ordenado a eliminação de todos os judeus da Europa embora saibamos que seja verdadeira. Do mesmo modo, não há nenhuma ordem de Hitler para aniquilar os ucranianos . Mas nós temos evidências:

1) Os milhões de vítimas civis que pereceram não poderiam ser vítimas " acidentais ".

2) Evidências documentadas de execuções em massa de ucranianos.

3) A ordem para executar até 100 ucranianos inocentes para cada soldado alemão morto pelos partisans (sabe-se que 460.000 soldados alemães foram mortos por partisans e por guerrilhas).

4) Os escravos ucranianos Ostarbeiter que foram trabalhar até a morte na Alemanha

5) Os milhões de prisioneiros de guerra mortos pela fome intencionalmente nos campos de concentração.

6) As cidades ucranianas dizimadas pela fome planejada.

7) Os líderes nazistas disseram que a Ucrânia como o Lebensraum da Alemanha Nazista deveria ser colonizada por alemães e que alguns ucranianos seriam usados como trabalhadores escravos. E quanto aos outros ucranianos?

8) No fim de 1943 Hitler recusou autonomia para a Ucrânia e quando os ucranianos propuseram formar um exército contra à URSS ele teve que ser nomeado Divisão da Galícia até os últimos minutos da guerra em 1945 quando rebatizado de Exército Nacional Ucraniano.

9) As perdas civis desproporcionais de ucranianos comparadas às perdas militares indicam também uma campanha especial da Alemanha Nazista .

Seria ingênuo pensar que Adolf Hitler e o governo alemão nazista não estivessem inclinados a destruir tantos "Untermensch' Ucranianos quanto fosse possível diante dos fatos que os provam.

Por exemplo, Reichmarshal Goering, que era Quase tão poderoso quanto Hitler disse:

" Este ano entre vinte a trinta milhões de pessoas morrerão [ na Ucrânia e ] e na Rússia de fome. Talvez é bom que deva ser assim, porque determinadas nações devem ser dizimadas." -- Hermann Goering, Nov. 24-27, 1941 (Dallin p. 123).

Hoje em toda a Ucrânia independente há descobertas de sepulturas de assassinato em massa nos subúrbios das cidades (tais como Bykivna em Kiev), e próximas aos escritórios de polícias secretas da KGB (NKVD) em toda a Ucrânia. As vítimas ucranianas da Rússia soviética de Stalin chegam aos milhões. Muitos ucranianos também estão enterrados em sepulturas comuns na Sibéria. Desconhece-se quantos destas vítimas ucranianas do regime soviético pereceram durante os anos de guerra.

Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945)

História, causas, principais Batalhas, Eixo contra Aliados, Ataque a Pearl Harbor, participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki, Criação da ONU, economia, administração e tratados, resumo.


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Dia D: Soldados aliados desembarcam na Normandia


Introdução : As causas da Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.

Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O Início

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).

Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:

- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.

- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Consequências

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

bomba atômica Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

Primeira Guerra Mundial

Primeira Guerra Mundial
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As condições de luta na frente ocidental incitaram o Exército Britânico a começar a investigação de um veículo que pudesse atravessar as trinceiras, derrubar barreiras e que fosse impenetrável ao fogo das metrelhadoras. Após ter visto o Rolls Royce blindado utilizadado pela Royal Naval Air Service em 1914, e conhecedor dos esquemas para criar um veículo de combate com tracção de lagartas, o Primeiro Lord do Almirantado, Winston Churchill patrocinou um comité, o Landships Committe, para supervisionar o desenvolvimento desta nova arma.

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Sob a direcção do Coronel Ernest Swinton, o Landships Committe criou o primeiro protótipo com êxito, chamado de Little Willie, que foi testado pelo Exército Britânico em 6 de Stembro de 1915. Inicialmente chamaram-se barcos de terra(landship), os primeiros veículos coloquialmente foram designados de transportes de água e mais tarde tanques, para mantê-los em segredo.

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A palavra tanque foi utilizada para dar a impressão aos trabalhadores de que estavam construindo contentores de água móveis para o Exército Britânico na Mesopotamia, e tomou carácter oficial a 24 de Dezembro de 1915.

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O primeiro caso de tanque operativo aconteceu quando o Capitão H.W. Mortimore, da Royal Navy, levou um MarkI a combate durante a Batalha do Somme, em 15 de Setembro de 1916.
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Os franceses desenvolveram o Schneider CA1 que foi utilizado pela primeira vez em 16 de Abril de 1917.









A primeira vez que se empregaram tanques massivamente durante um combate foi na Batalha de Cambrai, em 20 de Novembro de 1917.

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O carro de combate deixaria finalmente a guerra de trincheiras obsoleta, e os milhares de tanques que se utilizaram na guerra pelas forças britânicas e francesas realizaram uma contribuição significativa.
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Os resultados iniciais com os tanques eram variados: os problemas de fiabilidade causavam um desgaste considerável em combate. A sua utilização em pequenos grupos também diminuiu o seu valor e impacto táctico.

As forças alemãs sofreram o choque e não tinham armas contra os tanques, mas acidentalmente descobriram a munição anti-tanque e o uso de trincheiras mais fundas para limitar a mobilidade dos tanques britânicos.

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A Evolução das condições no campo de batalha e a falta de fiabilidade continuada forçaram os tanques aliados a continuar o seu aperfeiçoamento durante o resto da guerra, produzindo-se novos modelos como o Mark V, que podiam abrir passagem atrave´s de obstáculos maiores, especialmente trincheiras mais amplas.

A Alemanha apresentou uma pequena quantidade de tanques, principalmente capturados, durante a Primeira Guerra Mundial. Só chegaram a produzir aproximadamaente vinte tanque de seu próprio desenho, o Sturmpanzerwagen A7V.
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